Com multiunidades envolvidas, será realizada nesta quarta-feira (28) a live “Agroextrativismo: perspectiva do desenvolvimento territorial sustentável em MS”, parte das ações do projeto de extensão Agroextrativismo Sustentável: compartilhando saberes e práticas culturais locais.
A livre será iniciada às 16h (local), com transmissão pelo canal do Youtube Agroextrativismo Sustentável 威而鋼 ukrMnObe-jT7O3A">https://www.youtube.com/channel/UCPcGwYL1ukrMnObe-jT7O3A e tem a participação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan), Faculdade de Educação (Faed), Instituto de Biociências (Inbio), Escola Superior de Negócios (Esan), em parceria com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Central da Comercialização da Economia Solidária (CCES) e União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Solidária (Unicafes). O projeto também é desenvolvido com verba de emenda parlamentar e execução pela Fapec.
Participam da abertura, o reitor da UFMS, Marcelo Turine, o deputado federal Vander Loubet, o diretor-presidente da Agraer, André Nogueira e a diretora da Facfan, Maria Ligia Macedo. Irão compartilhar experiências os professores Raquel Campos (Facfan), Alejandro Lasso (Faed), Ieda Bortolotto (Inbio), além de Rosana Bastos (Unicafes) e Tércio Jacques (Agraer).
O objetivo da live é promover processos de interação comunitária orientados à mobilização da produção e consumo dos produtos do agroextrativismo sustentável, refletindo na valorização dos territórios rurais de forma a estimular as Cadeias Alimentícias Sustentáveis no Mato Grosso do Sul.
O evento tem como pauta discussões sobre como ativar sistemas de conhecimento local e informação dos produtos da agrobiodiversidade no contexto da pandemia Covid-19; compartilhamento de saberes sobre uso de plantas alimentícias e medicinais nas comunidades rurais estimulando as práticas culturais locais associadas; importância de adequações nas etapas de beneficiamento até distribuição de produtos alimentícios e fitoterápicos, e a realização de análises de controle de qualidade, interesse na realização de oficinas de capacitação com apoio dos docentes da UFMS e parceiros, criação de protocolos de Boas Práticas de Coleta e Boas Práticas de Fabricação Processamento nas comunidades e acesso à mercado para os produtos da agrobiodiversidade e os indicadores de sustentabilidade econômica da produção agroextrativista.
Bocaiúva, baru, jatobá, guavira e pequi são alguns dos produtos mais trabalhados pelas comunidades que atuam com agroextrativismo no estado, entre elas a Associação das Mulheres do Assentamento Monjolinho e Assentamento São Manoel, ambos em Anastácio, Associação das Mulheres Indígenas, em Taunay, na Aldeia Imbirussú, Associação de Mulheres da Aldeia Brejão, em Nioaque, Cooperana e Coopverde, em Terenos, Assentamento Santa Lúcia, em Bonito, Assentamento Antônio Maria Coelho, em Corumbá, Casa do Artesão, Aquidauana e Núcleo Ser Vir a Vida, em Miranda.
“Estamos tentando fazer uma articulação, para que possamos realmente estabelecer uma cadeia produtiva de forma mais escalonada, porque ainda hoje é muito pontual”, expõe a coordenadora do projeto, professora Raquel Pires Campos.
Saiba mais em agroextrativismosustentael.ufms.br.