A terceira entrevistada no podcast Conexão Fapec, da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura, é a pesquisadora Lia Brambilla, doutora em Arqueologia Pré-Histórica pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), e que atualmente ocupa o cargo de diretora da Popularização da Ciência na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). No bate-papo Lia comentou a respeito do Museu de Arqueologia da UFMS, MuArq, e sobre o um projeto promissor que ainda está em fase de análise e construção, o Borboletário da UFMS.
De acordo com a arqueóloga o MuArq expõe a história da origem de Mato Grosso do Sul e dos primeiros povos que habitaram a região há milhares de anos, a idade mais antiga é de cerca de 12.400 anos. “O Museu fala um pouco da nossa pré-história mesmo. Poucos sabem, mas a nossa datação rádiocarbônica mais antiga no Estado é de 12.400 anos aproximadamente. Significa que há 12.400 anos já haviam escolhido Mat犀利士 o Grosso do Sul para viver. No MuArq encontramos provas concretas, vestígios, que são chamados de peças líticas, feitos por estes povos, que são pedras lascadas e polidas”, afirma.
Aberto ao público em geral, o financeiro do Museu é gerenciado pela Fapec. “É a Fapec quem paga algumas bolsas de pesquisadores, quem compra materiais para conservação do nosso acervo, como caixas para o acervo, as etiquetas, e nos ajuda a produzir vídeos, materiais de educação patrimonial e muito mais”, explica a pesquisadora.
Borboletário quer atrair o interesse da sociedade pela Ciência
O Borboletário é um projeto em fase embrionária, mas que muito em breve deve sair do papel e se tornar um ponto de pesquisa e visitação no Parque da Ciência na UFMS.
A professora Lia Brambilla explicou durante a entrevista que essas inovações e iniciativas têm ocorrido pela necessidade da Universidade se aproximar da comunidade, uma ideia que hoje faz parte, na prática, da UFMS, com a criação da diretoria da Popularização da Ciência criada pela gestão do reitor professor Marcelo Turine, e da vice-reitora, professora Camila Celeste Ítavo.
“O Borboletário foi pensado para que as pessoas pudessem conhecer as espécies de borboletas nativas. O projeto conta com o apoio do Instituto de Biociência da UFMS, o Inbio e a FAPEC”, completa a entrevistada.
O Borboletário será instalado na Cidade Universitária, na região conhecida como Esplanada do Morenão, ao lado do estádio, no Museu da Ciência e Tecnologia.
- Para ouvir o áudio da professora Lia, clique aqui. E para saber mais sobre o MuArq, acesse o site https://muarq.ufms.br/ .