Nesta segunda-feira, dia 27, foram apresentados os resultados do projeto de extensão “Agricultura Peri-urbana em Comunidades Tradicionais e em Situação de Vulnerabilidade Socieconômica no Mato Grosso do Sul”, mais conhecido como Horta da Aldeia. O projeto é mais uma das iniciativas administradas pela Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec). O projeto é viabilizado por meio de recurso financeiro proveniente de emenda do deputado federal Vander Loubet, e atende, atualmente, 18 comunidades. A previsão nesta terceira fase é de expansão, em que serão contempladas 31 comunidades.
O foco das atividades é ensinar meios e formas de geração de renda sustentável para as famílias e moradores de loteamentos dos municípios e regiões periféricas de Mato Grosso do Sul, com a construção de hortas comunitárias ecológicas, com ênfase em na produção de legumes e verduras.
O projeto também adota um modelo de produção sustentável com economia de energia, água e manejo de pragas sem uso de fertilizantes e defensivos químicos.
Desenvolvido pela Universidade Federal do Estado (UFMS), em parceria com o Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), as ações são coordenadas pela professora e pesquisadora Vanderleia Mussi, do curso de História da UFMS, com o acompanhamento do responsável técnico e engenheiro agrônomo Altair Luiz da Silva, da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado ao governo.
A professora explica que estudos e planejamentos estão sendo realizados no intuito de acentuar ainda mais a economia de energia nas comunidades, com a implantação da energia fotovoltaica nas aldeias.
“O projeto é da comunidade, para a comunidade. Então, os participantes abraçam, protegem o projeto e logo vem a ampliação natural dele”, diz a coordenadora reforçando que é gratificante ver a expansão do projeto e de como ele ganha dimensão ao chegar nas comunidades.
Os membros do projeto, inclusive, são todos moradores de aldeias, comunidades e assentamentos das sub-regiões do Estado, como na Aldeia Água Bonita, Comunidade do Bair威而鋼 ro Lageado, Comunidade Quilombola Tia Eva, Instituto Filantrópico do Padre Agenor e Instituto Filantrópico Frei Jonas, localizados em Campo Grande. Já em Sidrolândia são atendidas a Comunidade Aldeia 10 de maio, Aldeia Nova Tereré, Aldeia Lagoinha, Córrego do Meio e Instituto Bíblico Terena.
Em Aquidauana o projeto está instalado nas aldeias Limão Verde, Buritizinho, Água Branca, Ipegue Taunay, Colônia Nova e Lagoinha. No município vizinho Anastácio, há apenas a Comunidade Aldeinha sendo atendida, porém em Dois Irmãos do Buriti a Aldeia Barreirinho e Aldeia André fazem parte do projeto, e em Nioaque a Associação de Moradores Urbanizados e Aldeia Curichão são atendidos também.